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Foto do escritorNew Faces Rock

Black Flag revive "My War" e celebra o punk no Carioca Club

Garotos Podres abriu caminho para Black Flag em noite punk memorável


Chuva e punk rock definiu a sexta feira do dia 18 de outubro, onde reunidos na casa de shows Carioca Club, celebramos o “My war”, segundo álbum da banda Black Flag.


A noite contou com o show de abertura da banda Garotos Podres, que liderada pelo vocal Máo mostrou que o punk Br não está morto, ele sim sobrevive e resiste! Abrindo os trabalhos com o som “Garoto Podre” a banda mostrou a intensidade de seu som, e os fãs pularam e gritaram com o hino. E por falar em hinos, muitos deles não faltaram nesse show que contou com a sua mistura de sons anarquistas e histórias que acompanham as músicas. Assim fomos enfeitiçados pelas narrativas do vocalista e a energia das músicas e da banda.


A banda Garotos Podres, está no hall das clássicas bandas brasileiras, formada em Mauá- ABC paulista, desde o final dos anos 80 e que vem fazendo músicas carregadas de críticas sociais e com seu rock de subúrbio subvertendo a ordem burguesa, fazem seus fãs erguerem seus punhos cerrados bradando “ANARKIA OI!”.


Após termos cantado musicas como “A internacional” e “Papai Noel, velho batuta” já estávamos mais do que aquecidos para o segundo show da noite, e logo ficamos cara a cara com um dos fundadores da banda, o guitarrista Greg Ginn, que acompanhado de Mike Vallely, Harley Duggan e Charles Wiley, tocaram na íntegra o quase quarentão “My War”. Retornando à terras paulistas depois de três anos da sua estreia no Brasil, a banda norte-americana trouxe ao Carioca Club um show de quase duas horas que contou também com os sons clássicos do grupo.

O álbum “My War” foi lançado em 1984 e conta com nove músicas intensas, e nesse momento eu peço licença para poder impor minha opinião muito pessoal, e como já diria a senhora minha vó, opinião é que nem braço, cada um tem o seu. Esse disco é brilhantemente dividido em dois momentos, um primeiro com musicas rápidas que mostram toda a intensidade e vigor da banda, no final do lado A do vinil encerramos com “The swinging man” que fecha a sequencia das musicas rápidas como uma pancada, e ao iniciar o lado B do disco vem uma outra paulada, iniciada com a musica “Nothing left inside”, mas agora o golpe é mais visceral, com gritos, berros e sons que te levam a um quase transe de angustia de uma guerra interna (let me go!!!!!) que é encerrada com uma musica que se chama nada mais nada menos do que “Scream”, o grito foi dado!


Assim como um vinil, show foi divido em dois momentos, um primeiro onde ouvimos a banda trazer toda a força do My war, o canto bradado de Mike Valley entoou naquela casa de show, e pudemos ouvir toda a intensidade desse álbum, uma musica seguida da outra, rápido, intenso e forte!


Pausa no show, hora de se recuperar para ouvir os clássicos que amamos da banda, e agora o que estava calmo se tornou mais intenso, o publico se animou junto com a banda, berrou, pulou e gritou, incendiados pela sonoridade rasgante, alguns se arriscaram em stages, porém o vocal Mike não curtiu muito a ideia, e logo stages estavam proibidos, porém gritar estava liberado foi o que o Mike Vallely fez, e nós, claro, acompanhamos.


Pudemos ouvir “Rise above”, “Six pack”, “Nervous breakdown”, “Black coffee”, “Can’t decide” e muitos outros clássicos da banda que agitaram o publico. Um ponto importante, foi na musica “TV Party” onde a banda brilhantemente atualizou algumas partes da letra para o nosso contexto atual, numa sociedade viciada em telas e redes sociais, a banda trocou, por exemplo, a parte onde fala que não temos nada melhor para fazer além de assistir TV e beber algumas cervejas, foi atualizada para: “nada melhor para fazer além de olhar nossos celulares e beber algumas cervejas”, e redes sociais como instagram também foram citadas nessa critica.


Você viveu esses momentos com a banda? Conta para nós o que mais curtiu nesse show e aproveita e compartilha o texto com seus amigos que não puderam ir, e com os que foram também!


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