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Foto do escritorCarol Candido

HAMMER FESTIVAL: O festival que está agitando o interior de SP

O festival que faz conexão capital X interior vem se destacando na cena



Sábado 9 de dezembro, trip de van com os amigos para interior, e o que nos espera? Muito HC, calor, trocas de palco, risadas, socos distribuídos (e recebidos) e stages. Assim foi a experiência do Hammer festival, diretamente de Campinas-SP, que com o seu lineup muito bem selecionado arrastou uma galera que fez as terras interioranas tremerem com tanta energia compartilhada.


Uma das coisas mais incríveis da experiência de frequentar shows é a famosa catarse que sentimos quando estamos em meio a tanta gente que curte e vibra com as mesmas músicas que nos emociona, e no Hammer de campinas esse sentimento era tão forte, que aposto que se eu me esforçasse um pouco mais, conseguiria tocar essa energia com as minhas próprias mãos. Foi um grande encontro com todos os amigos que eu fiz durante o ano nessa trajetória de showzinhos de HC, e pude ver em um só rolê, algumas das bandas que eu mais gosto da cena, só tenho a agradecer todos os envolvidos, a confraternização final de ano da firma hardcore foi ótimo.


          O local escolhido para o evento foi o campinas hall, que oferecendo um clima de chácara, tinha dois palcos para muito barulho ser feito, e para celebrar essa bagunça que íamos aprontar, os deuses da música nos deram um dia BEM quente, haja água pra hidratar os corpos que pulam, cantam, vão pro mosh e dão stages, só a gente sabe o quanto um gole de água salva vidas nesses momentos.



          Abrindo os serviços do festival, tivemos a Banda Carlos com um setlist que mesclou musicas cover e suas composições autorais, eles deram uma agitada na galera, inclusive adoramos ver a fãbase deles toda trajada com as camisetas da banda! Em seguida tivemos a banda Cura, e logo após, a Cardiac, ambos já fazem um barulho na cena do HC em campinas, e não deixaram nada a desejar no Hammer também.


O legal desse festival é justamente isso, a diversidade com bandas novas na cena, as que fazem barulho na cena no interior, aquelas já consagradas e também as que estão se destacando no meio. É primoroso esse esforço de levar o Hardcore para fora dos grandes centros, musica e bandas incríveis estão sendo feitas em todos os lugares, e não somente nas capitais, só precisamos dar uma chance para essa galera.



          Seguindo a nossa maratona do dia, ativamos nossas giratórias com a banda Sea smile, o metal/hardcore do grupo ecoou em campinas naquele dia, e eles ganharam no mínimo mais uma fã, pois eu fiquei animada para ir a mais shows da banda no futuro. Depois de alongados os bracinhos que giraram, corremos para o outro palco, (e isso foi o padrão do dia: correr de um palco pra outro para não perder nenhum minuto de show) lá encontramos mais uma banda do interior de SP que está agitando muito os palcos por aí, as meninas do Esköta, Ya e Tamy, levaram seu som antifa pro Hammer, e chamaram as mina do rolê pra bater cabeça ao som de músicas como “playbosta”, “eticamente questionável” , “filha do satanás” entre outras.


          Você acha que já estávamos cansados? Mas a brincadeira estava só começando, e a trocação ficou mais séria, porque logo após, corremos para ver a banda John Wayne, os meninos com seu metalcore impecável colocaram o publico pra trocar uns socos na base da amizade (eu inclusive estou carregando os hematomas dessa brincadeira), a surpresa que reservaram para nós, foi a participação de Milton Aguiar (bayside kings) cantando uma das minhas músicas favoritas da banda, “Aliança, Pt. II”.


          Por falar em Milton, logo após esse showzaço da John Wayne, vivemos um dos melhores shows do ano do Bayside Kings, a banda de santos, com seu hardcore malvadeza, abalou as estruturas de campinas! Os underdogs deram orgulho pra banda, e representaram demais na baguncinha, somos inimigos nº1 de grades em shows, e dessa vez as grades não aguentaram nem a primeira musica da banda. Confesso sim que sou suspeita pra falar de show do BSK, porque pra mim é um dos melhores da atual cena Hardcore Br, e o Milton (vocal)  passou a visão quando disse “nós somos o Bayside Kings, a sua nova banda favorita”, eu aposto que depois desse show, uma fagulha ronin underdog foi acesa em mais alguns. Pudemos ouvir musicas já consagradas da banda como “Sober”, mas também tivemos a oportunidade de fazer uns 2step ao som das novas “NA DOR/ O AMOR” e “PARE(SER)”. Na última música, como já é de lei, teve a invasão no palco, com direito a muito roubo de microfone!



          Depois de tanta pancadaria era hora de um que também estava no ranking dos shows mais esperados do dia pela galera, a banda Zander se apresentou com um setlist impecável como sempre, chorei sim ao som de “Dialeto”, a baterista Nico sempre me encanta quando canta com sua voz doce, e ainda tivemos a sorte de ouvir outros sons como “Auto falantes”, “Bastian”, “meia noite” e “pólvora”. A Zander nunca decepciona!


Após esse, era a hora do Bullet Bane no Hammer, eles também tinham seus fãs trajados e prontos para ouvirem suas músicas favoritas, e foi uma ótima oportunidade de ouvir ao vivo o último single da banda “Elevador”. Por falar em fãs e novos sons, o Pense, que tocou logo em seguida também tinha a sua leva de popularidade entre o público, e apresentou seu novíssimo single “sala de controle” que já estava na ponta da língua da galera.


Clássico é clássico e os veteranos do Dead Fish lotaram o palco 1 e incendiaram tudo com suas letras já conhecida do publico do HC, eles que foram a minha porta de entrada para “drogas mais pesadas” no hardcore cantaram as musicas que amamos: “autonomia”, “você”, “bem vindo ao clube”, “mulheres negras” essas que nós temos gravadas na nossa memória, e também em nossos corações agacê, mas a banda que está viva e vivendo tocou também o novo single “dentes amarelos” que já entoamos com muita emoção, ouvimos também o mais novo bebê da banda: “estaremos lá”, que laçado na véspera do evento tinha apenas um dia de vida.



Ufa, haja energia pra acompanhar tanto show, mas ainda tínhamos mais quatro pela frente, então desaceleramos um pouco ao som de Esteban e depois sentimos sentimentos ao som da Supercombo, e os sentimentos continuaram sendo sentidos no show da banda Glória. Como pode uma banda promover um belo mosh pit com muita trocação, mas também servir músicas pra dar aquela choradinha? Pois é, o Glória conseguiu isso no seu show, trazendo musicas do álbum (Re)Nascido, que está completando 10 anos de existência, o vocal Mi fez a galera em campinas relembrar os velhos tempos nos rolês emo/HC da época. Mas nem só de nostalgia vivemos nesse show, e ouvimos as novas da banda também, “convencer” e “coração codificado” marcaram presença na noite.


E depois de tanta energia trocada, nos encaminhamos para o último show do evento, com a banda mais fora da curva de todo o festival. A turma da Francisco el hombre encerrou o baile com seu som e gingado latino, fazendo geral dançar e suar. Eu, frequentadora de shows da Francisco, adorei ver os HC rebolando sob o comando do Mateo, se emocionando quando a Ju cantou “triste, louca ou má”, e fazendo a coreografia de “CHÃO TETO PAREDE::pegando fogo”, arrastamos para lá e para cá com toda a certeza, a energia da banda é contagiante, é difícil ficar parado quando eles começam, e a já clássica cuequinha vermelha do Mateo fez sucesso entre o publico, como sempre!


É inegável que em alguns momentos os palcos não estavam com o melhor dos áudios (principalmente no palco 2) , que em alguns momentos, ou estavam muito altos, ou era difícil compreender os vocais, mas no final do dia o saldo do rolê foi mais que positivo, saímos de alma lavada, revimos e fizemos novas amizades, conhecemos novas bandas e certamente vivemos momentos únicos! Valeu muito a pena pegar uma van até campinas pra poder viver tudo isso!


Diz aí, você que foi no Hammer fest campinas, qual foi o seu show favorito e qual foi a maior surpresa do dia? E você que não foi, qual gostaria de ter visto? Não esquece de enviar esse textão pras suas amizades e já marca o lembrete na agenda que o próximo Hammer tem data e local marcados: dia 21/01 em Guarulhos-SP. Fica ligado nas redes do festival e é claro acompanhado sempre nossa agenda do Findi para maiores informações.


Te vejo no próximo baile?

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18 déc. 2023
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